top of page

RAPOSA, UM ENSAIO ESPIRITUOSO NUM PAR DE HORAS

na semana do feriado de carnaval de 2015, depois de anos viajando apenas para fora da terra brazilis, eu finalmente pude sair do sudeste brasileiro e conhecer um novo estado: o maranhão. a ideia da viagem unia o reecontro com meu grande amigo e primo, rodrigo dametto e sua noiva, isian baia, uma grande pessoa e fotógrafa. a viagem foi uma purificação para alma, avançando por rios até a sua foz no mar e passando alguns dias na comunidade de atins. toda essa história vai ser recontada em outros ensaios. por conta de um erro de agenda, nós ficamos um dia além do previsto e neste dia fora do plano original, nós saimos de são luis e rapidamente passamos pela cidade de raposa. armado apenas de uma camera digital compacta com uma objetiva manual zuiko 50mm f 1.8, o meu ensaio foi franco e puro, limitado apenas por minha visão. não houve tempo para conhecer pessoas, tampouco para comer em um restaurante local, ou escutar velhas histórias dos marujos, mas foram duas horas muito conectadas com a atmosfera da chegada dos pescados. raposa abriga ainda as atividades de rendeiras com inspiração nos padrões cearenses, um outro capítulo que deve ser explorado com mais tempo. em geral, o desafio foi poder captar de maneira respeitosa um bocado das atividades destes locais em um dia fechado e cinzento. uma grande experiência.

RAPOSA, A WITTY ESSAY IN A COUPLE HOURS

during the week of the mardi gras of 2015, after travelling only abroad, I finally was able to exit the brazilian southeast and know a different brazilian state: the maranhão. the original idea was a reunion with my old buddy and cousin, rodrigo dametto and his fiancee, isian baia, a great person and photographer. the trip was a purification for my soul, advancing down to the river's mouth at the atlantic and passing a couple of days in the the village of atins. but this long introduction will be told in another photo essay. due to a scheduling error, we stayed an extra day longer than the original trip plan, and we went from sao luis to raposa, a small fisherman village. I was armed just with a compact digital camera with a vintage zuiko lens 50 mm, f 1.8. my photo shooting was frank and pure, limited only by my vision of the place. there was no time to meet people, either to taste food of the local restaurants or even time to listen old stories of sailors. however, those were two hours of pure connection with that atmosphere of the time of the arrival of fresh fish. the village of raposa still houses the activities of tenants with inspiration in the patterns of ceará lace, another chapter that should be explored in more time. in general, the challenge was to be able to capture respectfully a lot of the activities of these locals in a closed, gray day. what a great experience.

bottom of page